domingo, 8 de maio de 2016

Para a minha mãe... mas quem sabe é para a sua também.


Minha mãe teve menos de uma semana como seguidora de Jesus aqui nessa terra, ela reconheceu Jesus como senhor e salvador e cinco dias depois foi se encontrar com nosso mestre na glória.

Lembro do dia em que ela entregou sua vida a Jesus, seus olhos se voltaram para minha esposa e eu, ela sorria, nós chorávamos.
Também me recordo de suas ultimas palavras ao se despedir de mim depois de uma visita ao hospital "Tanta dor". Sim mãe, eu sei, é "tanta dor". Nem sei descrever. 
Foi tanta a dor quando cheguei com minha esposa para mais uma visita e meu pai desolado em um canto me chamou "Espera, não entra". E me lembrei das palavras do anjo para as mulheres que foram visitar Jesus "Ele não está mais aqui... mas ressucitou". A minha esperança, a ressurreição. Vê-la de novo, sem mais riscos de despedidas
A saudade é uma forma de manter vivo em nós aqueles que amamos. É por isso que os cristãos no decorrer da história demonstravam ter tanta saudade de Jesus mesmo sem nunca tê-lo visto face a face, é que nós o amamos. Saudade de mãe é coisa dolorosa - aliás, amor que é amor traz sempre consigo um pouco de dor - saudade de mãe começa cedo, sentimos falta do útero quando nascemos, depois do colo. Colo de mãe é refugio seguro, não importa a idade que tivermos, é lá que queremos ficar quando tudo está confuso.
Deus quando criou a mãe deve ter pensado "Eles me chamarão de pai, mas quero que sintam meu amor nos braços de uma mãe".
Mãe onde a senhora estiver, saiba que estou com saudade, e a saudade nada mais é que o coração dizendo "Te amo tanto que me recuso te esquecer".

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